Ter esperança é ter a ousadia de sonhar mais, sabendo que cada sonho seu se unirá a outro, formando uma sucessão de sonhos, dando lhe nova razão de viver.
Santo Agostinho, filósofo e escritor da antiguidade, disse "Enquanto houver vontade de lutar, haverá esperança de vencer." Eu acrescentaria também que enquanto houver esperança de vencer, haverá vontade de lutar.
Ao entender que dar a si uma grande dose de esperança é a melhor forma de ser justo consigo mesmo, jamais carregará de novo a depressão, a ansiedade e o medo em seus ombros.
A esperança é parente da felicidade. Ter esperança é crer na felicidade que há dentro de si , até mesmo quando tudo à sua volta parece dar errado.
É preciso ter cuidado para não confundir ansiedade com esperança. Porque a ansiedade é irmã gêmea da impaciência. E leva embora toda a sua possibilidade de ser feliz.
A esperança é o compromisso com a felicidade. Quando plantamos esperança em nosso coração, uma vida mais feliz é o produto de nossa colheita.
Quando você tem esperança, nenhum problema é insolúvel, nenhuma tarefa é árdua demais, nenhuma ansiedade junta forças em seu coração e nunca é tarde demais para realizar o seu sonho de ser feliz.
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DIA DE FAXINA
Estava precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia outras coisas... e belas!
Um passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei aspalavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...