segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

"Sou uma mulher madura, que as vezes brinca de balanço. Sou uma criança insegura, que as vezes anda de salto alto"
 (Martha Medeiros)

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" Da vida não quero muito. Quero apenas saber que tentei tudo que quis, tive tudo o que pude, amei tudo o que valia e perdi apenas o que, no fundo, nunca foi meu.'
(Desconheço Autor)
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"Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou".

 

Recomeçar é a atitude que demarca um tempo de inquietude e de excepcional emoção.

É a ansiedade calada, permeada de esperanças, que encarcera o passado para poder preparar um novo futuro.

É o sentimento de coragem, de força, que vem generosamente tomar conta da alma para imprimir novas oportunidades a vida e temperar a luta.

É o ir à busca de agasalho, num giro sonolento, incerto e debruçado a sombra de um intenso desejo de acertar o passo e harmonizar a caminhada.

Nem sempre o percurso é leve e fácil. Existem, neste processo misterioso, atropelos, pausas solitárias, letargia, ânsias requintadas, lágrimas suspensas, desertos e chuvas - mas também existe, a energia vital, à vontade firme que ampara, faz o passo brando e o caminho árduo e estreito em larga avenida de luz acompanhada.

O coração errante crê, tem fé e faz renascer e dilatar os sonhos.

Esta é a beleza do recomeço – persistir, permitir e transformar a vida descorada e fria, de fundo enevoado, num caminho carregado de desafios para que possa, novamente, cruzar a soleira do coração.

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Não, não pense que é sempre bom, não sou a-toda-boa, a toda alegre o tempo todo, a toda amorosa constantemente. Eu sou estranha, tenho gestos e pensamentos e encanações e neuras e filosofias viajantes e temperamento salgado e toda uma série de e's que não consigo ajustar...mas deixa isso tudo pra lá, eu e a minha estranhice, estranheza, estranhagem, estranhamento, estranhação. Estranha ação. É isso aí, sou cheia de estranhas ações. Uma delas é tentar explicar o sentido de uma coisa que nem sentido faz..
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"Eu não sou tão forte quanto eu previa, nem tão fraca quanto eu temia. Não tenho o passo rápido como eu gostaria, nem paraliso como poderia. Aprendi a me equilibrar nos extremos. Se não tenho o direito de escolher os acontecimentos, me posiciono de acordo com os fatos. No final, o que me move não é forte o suficiente para me derrubar, mas é intenso bastante para me fazer ir além."