sábado, 6 de agosto de 2011

Calçados, acessórios, jóias e bijuterias!! para as gordinhas charmosas

Você pode até ser gordinha. Só não pode é ser deselegante.

Foi penssando em você(em mim também), que selecionei alguns ítens aliados à elegancia feminina, para deixar você ainda mais charmosa!!!.
Confira:



CALÇADOS:
A escolha de sapatos adequados é sempre um problema singular…Ele precisa ser confortável, não alto demais e nem rasteiro para todas as ocasiões…Salto: A altura, pode ser qualquer uma, quanto mais alto mais interessante para dar um porte mais elegante, porém, um cuidado na escolha do calçado correto é a grossura do salto, ou seja, é indispensável que ele seja um salto mais grosso, para dar um efeito afinador à perna e tornozelo… saltos finos em pessoas de mais peso são extremamente deselegantes e remetem o olhar para a “batata da perna” dando à sensação de que “o salto vai afundar no chão".
Estrutura: Importante a estrutura do sapato abraçar o pé e mantê-lo firme… além do aspecto elegante desta
modelagem, dará muito conforto e segurança – evite pulseirinhas finas no tornozelo, ficam estrangulantes.
Se não tiver pernas muito grossas, pode usar um salto mais fino, porém, cuide muito com a estrutura para que pareça estar com o pé bem firme no calçado.



 




Moda para Gordinhas

Parte que gosto muito de destacar é a tendência de moda para nos gordinhas, hoje as lojas que só vendia roupas para as pessoas magras estão a cada dia que passa  aumentando setores de roupas para gordinnhas.
As lojas e marcas sempre pensando em cores de roupas, sempre buscando novas tendências para isso preparei  novas dicas e várias fotos e modelos de roupas para gordinhas, que sempre estão na moda. Uma dica bem interessante é se sentir bem com você mesma, a roupa é uma consequência.
BOM PASSEIO NO MUNDO FASHION......rsrsrs












Os vestidos são ótimos para ressaltar a feminilidade das mulheres e deixá-las mais bonitas e atraentes. E podem ser usados em qualquer estação do ano, até mesmo no inverno, dependendo do modelo escolhido e são ótimas opções para quem está mais gordinha e pretende esconder as gordurinhas salientes.




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

PRECISA-SE

Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito:
Precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la.

Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria.

É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais.
Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere.

Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo.
Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos.
Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. P.S. Não se precisa de prática.
E se pede desculpa por estar num anúncio a dilarecerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.


Clarice Lispector

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

POIS É... deve ser assim mesmo


“A gente até engana os outros de que é feliz, mas por dentro a solidão só aumenta.
Estar com alguém errado é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo.”

Tati Bernardi

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Asas


Texto: Ana Jácomo


Eu estava triste, o coração apertadinho, o tempo chuvoso no rosto. O pensamento andando em círculos em torno de um único ponto. Na berlinda, um daqueles problemas que a gente precisa resolver, mas não tem a mínima ideia de como. Daquele tipo espaçoso, metido à besta, que diz ser maior do que nós e a gente quase acredita. Todo mundo se depara com um mentiroso desses, de vez em quando. Eles não são seletivos, batem em tudo o que é porta. Astutos, encontram um jeito para entrar mesmo quando tentamos impedir. Alguns nem são novos como o impacto do desconforto faz parecer. Reaparecem, de tempos em tempos, com novidades da versão atualizada do seu programa. Novidades que, às vezes, tornam um pouco mais complicado o que já era difícil.

Eu estava lá há um tempão, olhando para o dito cujo, assustada como um passarinho que se flagra num alçapão. Não conseguia ver um fiapo que fosse de outra coisa qualquer além dele. Problema espaçoso, metido à besta, é assim: se a gente lhe der muita confiança, ele monopoliza o tempo do nosso olhar sem nenhum constrangimento. Mas, de repente, eu cansei do cativeiro. Da tristeza. Do aperto. Da chuva no rosto. Por algum lampejo de lucidez, percebi que nada daquilo me ajudaria a solucioná-lo naquele momento, embora fosse o que eu mais quisesse. Só se o gênio da lâmpada aparecesse ali e me concedesse um pedido, mas como a lâmpada mais próxima ficava no lustre, desconfiei não poder contar com aquela alternativa. Foi aí que peguei meu violão.

Comecei a tocar meio desanimada, cantarolando uma música aqui, outra ali, a voz ainda atrapalhada pelos respingos da tristeza, mas sem me importar com o detalhe de não saber tocar nem cantar de verdade. Depois de alguns minutos, envolvida com a brincadeira, eu já não sentia tão intensamente o peso do tal problema, aquele que eu não poderia resolver de uma hora pra outra. Não demorou para que o meu coração ficasse mais solto e o tempo chuvoso me desse uma trégua. Não foi mágica, apenas uma mudança consciente de foco. Troquei de canal para levar minha vida pra passear um pouco. Para soprar algumas nuvens. Para respirar melhor. Ao permitir que o pensamento se dissipasse, abri espaço para mudar meu sentimento. O problema continuava no mesmo lugar; eu, não. Nós nos encontraríamos outras tantas vezes até que eu pudesse solucioná-lo, mas eu não precisava ficar morando com ele enquanto isso.

Os pensamentos preparam armadilhas pra gente. Ao cairmos nelas, nos enredamos de tal maneira que esquecemos ser capazes de sair de lá. A vastidão da nossa alma fica reduzida a um cubículo, como se não tivesse espaço suficiente para abrigar uma variedade de sentimentos. Passamos a nos comportar como se tivéssemos apenas um lápis de cor e não a caixa inteira. Nós nos apegamos a alguns pensamentos e lhes conferimos exclusividade. Nós lhes damos o cetro e a coroa e afirmamos o seu poder sobre as nossas emoções. Ficamos presos neles, feito passarinho quando cai no alçapão. A diferença é que, por mais que tente, ele não pode sair de lá sozinho, ao contrário de nós. Passarinho tem asas do lado de fora. A gente, do lado de dentro.

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Sabemos que amamos alguém quando suas dores se tornam nossas dores.
Querer viver sem nenhuma dor é querer viver sem amar.
Amar é também correr o risco da dor.
Amor não é dos fracos, mas dos fortes capazes de suportar a dor alheia."
Jung Mo Sung

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