sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

"Estou atrás do que fica atrás do pensamento. Inútil querer me classificar: eu simplesmente escapulo. Gênero não me pega mais. Além do mais, a vida é curta demais para eu ler todo o grosso dicionário a fim de por acaso descobrir a palavra salvadora. Entender é sempre limitado. As coisas não precisam mais fazer sentido. Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada. Porque no fundo a gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro."

Clarice Lispector

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"Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la."
Clarice Lispector

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“E até quando vou ter que esperar uma palavra pra vir despertar um sentimento que venha compor minha sensatez?”
 (Trecho da música Birras - banda Validuaté)


Até quando? Até quando vou esperar para me tornar uma pessoa sensata? Já estou com 4 ponto 2, está na hora disso acontecer.
Dizem que cada coisa que passamos na vida serve para que possamos evoluir enquanto ser humano. Tipo... a vida é a Matemática, as coisas que passamos são aqueles exercícios nada legais que os professores passam, daí nós colocamos o conhecimento adquirido nas aulas ao resolvermos as questões, algumas dessas questões basta saber a fórmula e... depois disso... todas as outras questões que surgirem serão mais fáceis de serem resolvidas. Afinal... nós já sabemos qual é a fórmula e como usá-la.
Infelizmente a minha vida não é como a Matemática. Não é possível que seja, porque é incrível como eu sou capaz de passar milhares de vezes pela mesma situação e ainda continuar sem saber como resolvê-la ou... o que é pior... continuar usando a fórmula errada.

Engraçado de tudo isso é que se você vier a mim com um problema, com muita facilidade eu consigo te ajudar a encontrar a fórmula para resolvê-lo. Mas os meus... nem o melhor terapeuta do mundo consegue me ajudar a encontrar a solução. Fato!

E assim eu sigo. Quando me sinto numa encruzilhada e me vejo repetindo as mesmas fórmulas erradas eu fico primeiramente angustiada, depois desesperada e... por último... sou acometida de uma espécie de transe. Como se só o meu corpo estivesse aqui. Ele (o corpo) responde aos estímulos externos, mesmo que em câmera lenta, mas a minha mente já não está mais nele, ela foi se refugiar em algum lugar... provavelmente em algum universo paralelo, onde lá exista uma Luz Maria sensata, que tenha aprendido bem as suas lições na escola da vida.
Extraido do blog Balzaquiana

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Meus sonhos nunca incluíram castelos. Também nunca desejei ser princesa. Nasci plebéia com muito orgulho. Não saberia ser fina nem me vestir de etiquetas. Sou simples como as coisas simples da vida.


 
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