sábado, 4 de setembro de 2010

Saber viver

Cora Coralina, um encanto de mulher.
      Não sei... Se a vida é curta
     Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
Éo que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar
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Desabafo de uma mulher moderna
texto extraido da net

Afinal, atrás de uma mulher delicada está uma SUPER MULHER, com tripla jornada, milhões de coisas pra pensar e fazer, e quando sobra tempo, somos mulher. Para descontrair um pouco, publico esse texto retirado do diário de uma mulher moderna:

"São 6 horas. O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou tão cansada. Não queria ter que trabalhar hoje. Queria ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando. Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas. Aquário? Ficaria olhando os peixinhos nadarem. Se eu tivesse tempo. Gostaria de fazer alongamento. Brigadeiro. Tudo, menos sair da cama e ter que engatar uma primeira e colocar o cérebro para funcionar.
Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a infeliz matriz das feministas que teve a estúpida idéia de reivindicar direitos de mulher. Queria saber por que ela fez isso conosco, que nascemos depois dela. Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós. Elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, freqüentando saraus.
ENFIM, a vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária. Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre “vamos conquistar o nosso espaço”! Que espaço minha filha?
Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, para tudo! Que raio de direitos requerer?
Agora eles estão aí, são homens todos confusos, que não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz. Essa brincadeira de vocês acabou nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.
Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei – e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei. POR QUE? Me digam POR QUE um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo!
Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, e que sapatos combinar, que acessórios usar. Tão cansada de ter que disfarçar meu humor, que sair sempre correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas que nem são meus.
E como se não bastasse, ser fiscalizada e cobrada (até por mim mesma) de estar sempre em forma, sem estrias, depilada, sorridente, cheirosa, com as unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, Doutorados, e especializações (ufffffffffffffffffff!!!!!!!).
Viramos super mulheres e continuamos a ganhar menos do que eles. Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço? CHEGAAAAAAA!!! Eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela.
Ai, meu Deus, já são 7h30, tenho que levantar! E tem mais, quero alguém que chegue do trabalho, sente no meu sofá, coloque os pés pra cima e diga “meu bem, me traz um cafezinho, por favor?”. Descobri que nasci para servir.
Vocês pensam que eu tô ironizando? Tô falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna…. Troco pelo de Amélia. Alguém se habilita?"







Um comentário:

Anônimo disse...

da luzzzz eu simplesmente ameiiii este texto, muito interessante. Não concordo mais é de umas ideias shou. Menina voce tá botando pra quebrar.