quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Me chame do que quiser....

Se pareço ingênua por que eu acredite nas pessoas, que me chamem de tola.
Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensiosa.
Se parece precipitada que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconsequente.
Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imatura.
Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente.
Se parece ousada que eu queira o prazer todos os dias, que me chamem de abusada.
Se parece insana que eu continue sonhando, que me chamem de louca.
Só não me chamem de medrosa ou de injusta. porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar.
E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridícula. de ser enganada. de ser mal entendida.
Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.
Não me incomoda se as pessoas me veem de forma equivocada.
O importante mesmo é como eu me vejo...
Sem cobrança. sem culpa. sem arrependimento.
A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. tentando ser o que esperam de nós.
Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso.
No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém.
Sendo assim, me chame do que quiser, eu não ligo...
Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carregar.
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CULPADO OU INOCENTE

Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.

Na verdade, o autor era uma pessoa influente do reino e por isso desde o primeiro momento, se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem a morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz:
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. Vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredito. O Senhor decidirá seu destino.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem.
O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a "vibração" aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem:
- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredito?
- É muito fácil, respondeu o homem.
- Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário. Imediatamente o homem foi liberado.
Moral Da História:
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar de tudo e de todos. Creia que pode conseguir. Seja vitorioso em qualquer circunstância!

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