segunda-feira, 25 de abril de 2011

"Dá pra escolher entre ser carnívoro ou vegetariano, entre fumar ou não, entre correr na praia ou ficar um pouco mais na cama, entre jogar paciência ou ler um livro, entre amores serenos ou amores turbulentos. Se a escolha será acertada, aí já é outro assunto, o futuro vai dizer. Pensando bem, acertos e erros nem estão em pauta aqui. O que importa é ter consciência de que ficar sentado esperando que a vida escolha por nós não é uma opção confortável como parece. Descansados da silva, vem o tempo e crau: nos ultrapassa."
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'Seja franco, vote em branco!'


Já está se aproximando tempos de ''santinhos'' espalhados por toda parte; lembrei de uma música que já ouvi na voz de Renato Russo chamada: Voto em branco.
Vem bem à calhar! 2012 vem ai, vai começar tudo outra vez...ai,ai,ai
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''Imaginem um eleição em que ninguém fosse eleito

Já estou vendo a cara do futuro prefeito

Vamos lá chapa, seja franco

Use o poder do seu voto, vote em branco

Voto em branco!

Seja alguém, vote em ninguém

Seja alguém, vote em ninguém

Seja alguém, vote em ninguém

Esquerda, direita, em cima, em baixo

Você assim e eu assado

Quando vamos para de tomar lados?

Quando vamos para de ser enganados?

Enganados!''
(Plebe Rude / Renato Russo)
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Do que me resta








"Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura... Essa intimidade perfeita com o silêncio... Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado de pequenos absurdos, essa capacidade de rir à toa. Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza de quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser. Resta essa faculdade incoercível de sonhar, de transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade de aceitá-la tal como é, (...) e essa pequenina luz indecifrável a que às vezes os poetas dão o nome de esperança. Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto, esse eterno levantar-se depois de cada queda, essa busca de equilíbrio no fio da navalha, essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo infantil de ter pequenas coragens."

Vinicius de Moraes







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